A semana foi marcada
pelas Eliminatórias para Copa e pelos dois amistosos preparatórios
da Seleção Brasileira. As vitórias contra Austrália e Portugal
recuperam o astral do time depois da estranha para a Suíça logo
após a conquista da Copa das Confederações. A julgar pelos
resultados, a Seleção vai muito bem, obrigado! O que se discute é
se esta boa fase da seleção vai se confirmar no mundial ano que
vem. Há quem expresse preocupação com o bom momento, pois em 2006
e 2010 a seleção entrou na competição como favorita absoluta.
O Brasil chegou a Copa
2006 num oba-oba por conta do penta campeonato e com direito a
treinos abertos para torcida que eram verdadeiras festas ao ar livre.
A falta de foco foi apontada como um dos motivos da eliminação nas
quartas de final para a França. Roberto Carlos foi eleito o vilão
por não ter marcado o atacante Francês Henry no cruzamento que
culminou no gol da vitória dos franceses.
Em 2010, a seleção
chega a Africa do Sul embalada pelos títulos da Copa América e da
Copa das Confederações com direito a vitória contra a Itália por
3 a 0. Acreditando ter aprendido a lição da Copa anterior, o Brasil
teve na linha dura de Dunga o padrão necessário para levar a taça.
De nada adiantou, o Brasil caiu nas quartas de final, desta vez para
a Holanda. Outros vilões foram eleitos como o volante Felipe Melo,
expulso na partida e o goleiro Júlio César, que falhou no primeiro
gol dos holandeses na derrota por 2 a 1.
Em 2014 o Brasil chega
como favorito à Copa, não só por jogar em casa mas também por ter
uma equipe que aos poucos vai se acostumando a jogar junta. O
entrosamento apareceu principalmente na vitória sobre Portugal em
que saiu atrás do placar e buscou a virada por 3 a 1. Neymar está
cada vez mais a vontade com a amarelinha e surgiram outros bons
concorrentes a vaga de titular na equipe como o lateral direito
Maicon, o meia Bernard e o atacante Jô, que aproveitou mais uma vez
a chance dada por Felipão e marcou 3 gols nos dois amistosos.
Dizer que é perigoso a
seleção chegar a Copa como favorita pode soar exagerado, mas a
história tem mostrado que quanto mais difícil a chegada da seleção
na Copa, melhor ela atua. Foi assim em 1994, quando passou sufoco nas
eliminatórias e se classificou graças a um certo baixinho de nome
Romário com dois gols na última partida contra o Uruguai. Foi assim
também em 2002 quando chegou a Copa após viver um inferno com
passagem de três técnicos e com direito a derrota histórica para
Honduras na Copa América de 2001, na Colômbia.
Em 2014, o Brasil vai
ter a chance de se afirmar na história como melhor seleção do
planeta ou pode realizar o segundo Maracanazzo. É esperar para ver.
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